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17 de mai. de 2013

O que são plugins VST?

VST é a sigla para Tecnologia de Estúdio Virtual (Virtual Studio Technology, em inglês). Desenvolvida pela Steinberg, conhecida empresa alemã desenvolvedora de softwares para produção musical, é uma espécie de protocolo que permite o livre desenvolvimento de novos instrumentos virtuais na forma de plugins, que podem ser utilizados em qualquer software de áudio que possua suporte a VST.


Passo a passo, funciona assim:

1. O primeiro passo é entender o que são os chamados Estúdios Virtuais, softwares de produção musical que, como diz o nome,
emulam na tela do computador o ambiente de um estúdio real, com todos os instrumentos necessários à síntese sonora,
gravação, edição e pré-masterização de áudio. Existem várias marcas no mercado voltadas para diversas finalidades, desde versões
comerciais profissionais a freewares. Exemplos: Cubase, Sónar, Fruity Loops, Ableton Live, Traktor, Orion, Protools, Reaper, Reason etc. É nos Estúdios Virtuais que a tecnologia VST funciona;

2. Cada um desses Estúdios Virtuais já possui um setup de plugins próprio. Um plugin é cada um dos instrumentos musicais virtuais do software. O seqüenciador de batidas, os sintetizadores, pianos, os módulos de efeitos (eco, reverb, filtros etc) são plugins;

3. Apesar de geralmente só funcionarem dentro dos Estúdios Virtuais, esses plugins são, de certa forma, programinhas autônomos, contidos num arquivo próprio;

4. Todo Estudio Virtual com suporte a VST (e a maioria deles é) possui uma pasta em seu diretório, geralmente nomeada como “VST”. Por exemplo, se você usa o Ableton Live, essa pasta deve estar dentro de C:\Arquivos de Programas\Ableton Live. Toda vez que o programa é iniciado, ele verifica essa pasta. E todos os plugins que estiverem nela são automaticamente reconhecidos e estarão disponíveis para uso.

5. Agora junte as duas coisas: se o Estúdio Virtual reconhece todos os plugins que estiverem em sua pasta VST, e se um plugin VST é um programa autônomo, isso significa que novos plugins VST poderão ser criados, inseridos na pasta VST, e usados como se fossem originais. Bingo!

6. O pulo do gato da Steinberg, criadora do VST: a empresa não só disponibiliza livremente as ferramentas necessárias para que qualquer programador aficcionado por áudio possa desenvolver seus próprios plugins, como permite que qualquer outra empresa desenvolvedora de software use essa tecnologia em seus aplicativos. Assim qualquer plugin VST desenvolvido por qualquer um pode ser instalado em qualquer programa que tenha suporte a ele.

7. É óbvio que se a sua praia não for programação você não precisa desenvolver seus próprios plugins. Basta comprar uma versão comercial ou baixar uma das milhares que são disponibilizadas gratuitamente na internet.

8. Instalar um plugin VST é a parte mais moleza: após baixar o plugin, que normalmente vem compactado, descompacte-o. Um plugin VST para Windows é composto de um único arquivo de extensão .dll (por exemplo, se o plugin se chamar Alfa, seu arquivo será alfa.dll). Em seguida é só copiar esse plugin para aquela pasta “VST” do seu Estúdio Virtual. A próxima vez que o programa for iniciado, seu novo plugin aparecerá junto com os demais, pronto pra ser usado.

9. Geralmente os plugins VST são classificados em dois grupos: os vst plugins são plugins exclusivamente de efeitos, como ecos, reverbs, distorções etc; já os vsti plugins são exclusivamente instrumentos musicais, como sintetizadores, drum machines etc. Existem plugins VST exclusivos para PCs e Macs, sendo que os plugins de um sistema não não compatíveis com o do outro.

Existem também outros protocolos de plugins, como, por exemplo, os Directx, equivalentes aos VST, que funcionam de maneira idêntica.

10. Agora que você sabe o que são plugins vst e provavelmente quer conhecer (e baixar) alguns, saiba que você está num site específico sobre isso. Clique em Home lá em cima, e seja bem vindo.



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